26 de jan. de 2011

DILMA, MÃO DE FERRO

Algo me diz que novos tempos estão se desenhando no horizonte político do Brasil. Será?

 Perto de completar o seu primeiro mês de mandato, a presidente Dilma Roussef já deixa fortes marcas do seu

estilo exigente e autoritário que provavelmente não agradará  todos os seus ministros, cuja maioria são herança  da gestão anterior e acostumados ao oba oba do governo Lula,  muitos inclusive com envolvimentos em denúncias de corrupção, mas eles já perceberam que o ritmo da música mudou, ficou mais sério, exigindo uma dança sincronizada onde passos em falso poderão custar-lhes a cabeça.
"Vocês não podem insistir com o nome do Aldo. Precisamos de consenso neste momento. Querem que isso seja interpretado como um movimento de oposição?",
Estilo ditatorial? Tendência socialista? Ou será apenas a herança de uma cultura rígida, com raízes européias, que se desenham neste perfil enigmático da primeira mulher brasileira a receber uma  faixa presidencial desde que o país se tornou uma república democrática?
“Agora, as sextas-feiras são consideradas dia de expediente normal!”
Mulher! Mulher mandona, exigente, determinada, autoritária. Tudo que os homens normalmente não apreciam numa mulher, nem os filhos, mas no comando da nação pode ser a peça chave que faltava para por ordem na ciranda que tem sido a política brasileira.
“Nada de jatinhos da FAB para ir para casa nos finais de semana!”
Espere! Mas ela é petista! Sim, não só está filiada  e  sujeita às regras e normas de um Partido Político da esquerda, amistoso aos governos comunistas e  ditadores como Hugo Chavez, como também é simpatizante das suas ideologias, porém há de se esperar que ela governe com equilíbrio, obedecendo os preceitos da  Constituição que é soberana e acima de qualquer partido político.
“Não admito "cavalo de pau" logo no início do governo..!”
Ainda é muito cedo para analisar como será o seu governo porque nos primeiros meses existe uma intensa negociação com os partidos até firmar as bases, mas acredita-se que ela seguirá nesta mesma linha de comando que vem se desenhando, exigindo e cobrando da sua equipe de ministros o cumprimento das metas estabelecidas.
Se assim for, Dilma jamais poderá repetir o jargão preferido do seu antecessor, Lula, que adorava repetir a frase “ Eu não sabia” , quando era perguntado a respeito dos escândalos de corrupção que tanto marcaram o seu governo.
Quem sabe se Lula, ao mirar na trave não acabou acertando o gol e  Dilma consiga realmente fazer um governo marcante em prol da grande sociedade brasileira, escrevendo uma nova história e reescrevendo a sua própria? 
Para a grande maioria, isto é algo hipotético visto o grande número de corruptos e ‘fichas sujas’ que  compõem as bases governamentais  e também o recente escândalo na Casa Civil, o caso Erenice, que  por si só já denigrem este início de mandato e põem abaixo qualquer expectativa de mudanças.
Ainda assim, fica uma tênue esperança de que um governo menos mentiroso e menos corrupto esteja se firmando no horizonte  e que a presidente Dilma faça valer o que prometeu ao povo brasileiro no dia de sua posse, honrando de fato todas as mulheres, homens e crianças desta nação.


Qual a sua opinião? Você acha que ela merece o seu voto de confiança?


“Não venho para enaltecer a minha biografia; mas para glorificar a vida de cada mulher brasileira. Meu compromisso supremo é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos!
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Que podemos ser, de fato, uma das nações mais desenvolvidas e menos desiguais do mundo - um país de classe média sólida e empreendedora.
Uma democracia vibrante e moderna, plena de compromisso social, liberdade política e criatividade institucional.
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Junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança....

Mas só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.
Somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.
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O discurso na

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