14 de out. de 2011

Gianecchini encara o linfoma como uma dádiva.


"Nunca imaginei que pudesse ter essa doença". Gianecchini é o mais novo integrante do Movimento Contra o Linfoma, campanha da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia


Foto net - Gianecchini
Dois meses após o diagnóstico do linfoma, Reynaldo Gianecchini, 38,  conta em depoimento como ficou sabendo da doença. Emocionado, Gianecchini  também fala do apoio que vem recebendo de amigos, da família e de fãs. "Fui recebendo um amor tão grande das pessoas. E esse amor era tão tocante, acho que fez tão parte do meu crescimento, para buscar essa minha força", disse.

"Encaro a doença como uma dádiva, ela me ensinou a ser forte e uniu minha família."

Além de todo o carinho recebido da família e fãs, Gianecchini diz que outra fonte de força para enfrentar o câncer é o convívio com crianças que também lutam contra a doença. "Tem muita criança que tem leucemia. Quando eu vou visitar essas crianças, saio de lá tão forte. Elas têm uma postura tão bonita, um sorriso sempre estampado no rosto."



Após dois meses de tratamento, Gianecchini decidiu gravar o depoimento em vídeo para a Abrale(Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), uma entidade que reúne pacientes da doença.

O ator é o mais novo integrante do Movimento Contra o Linfoma, campanha lançada pela Abrale no mês de setembro. “Fazer parte de uma ação como esta, realizada pela Abrale, é muito gratificante e fortalecedor. Afinal, o objetivo principal é o que mais priorizo no momento: a vida”, disse o ator.
O Movimento conta também com a participação de mais oito artistas: Amandha Lee, Caco Ciocler, Camila Morgado, Drica MoraesMatheus Solano, Marcelo Airoldi, Odilon Wagner, Sarah Oliveira.

Em um depoimento gravado no dia 6 de outubro para a Abrale , Gianecchini conta como descobriu a doença. "Comecei a desenvolver umas alergias. Operei de hérnia na virilha, e deu uma infeçcão. Começaram a surgir gânglios na região do pescoço. (...) Tiramos para fazer a biópsia. (...) Depois de um mês veio o diagnóstico", disse. O vídeo começa com o ator afirmando que nunca imaginou que pudesse ter um câncer. "É um diagnóstico que vem, que te assusta. Primeiro porque a gente nunca imagina que pudesse ter isso. Segundo porque é uma doença que tem um estigma lá atrás. As pessoas nem falavam isso", afirmou.

Superação:
Famosos que contraíram a doença e voltaram ao trabalho:

-  A atriz Drica Moraes - (2010) leucemia
- Hebe Camargo - tumor no peritônio
- Patrícia Pilar ( 2001)  nódulo no seio
- Glória Perez - tumor nos gânglios linfáticos
- Ana Maria Braga - (1991) câncer de pele -  (200) câncer no reto
- Herson Capri - (1999) nódulo no pulmão esquerdo
- Martinho da Vila - (2001) - câncer de próstata
- Márcia Cabrita - (2010) câncer no ovário

Reynaldo Gianecchini está encarando com coragem e fé a doença e mantém  seu lindo sorriso que lhe é tão peculiar.  Força Gianecchini!


Fonte: Revista Época.

13 de out. de 2011

SBP - Campanha: Violência Infantil é Covardia



Sociedade Brasileira de Pediatria lança campanha contra a violência infantil, subnotificada no Brasil
11/10/2011


SBP quer conscientizar pediatras e famílias sobre a prevenção da violência infantil, que pode trazer sérios danos ao desenvolvimento das crianças

A Sociedade Brasileira de Pediatria lança, durante o Congresso Brasileiro de Pediatria, em Salvador, a campanha “Violência é Covardia – crescer sem violência é direito fundamental das crianças e adolescentes”. O problema, que é subnotificado e que não possui dados nacionais confiáveis, é a principal causa de morte de crianças e adolescentes a partir dos cinco anos de idade. “Cerca de 70% dos casos ocorrem dentro das casas, considerados ambientes 'sagrados' – e por isso faltam estimativas que abranjam o território brasileiro”, diz Rachel Niskier Sanchez, coordenadora da campanha. Segundo ela, a primeira causa de violência é a negligência e a segunda é a agressão física.

Tipos de violência infantil:

SÍNDROME DE MUNCHAUSEN
Quando a criança é trazida para cuidados médicos devido a sintomas inventados ou sinais provocados por seus responsáveis. A partir disso, ela é submetida a exames, uso de medicamentos, sofrendo consequências físicas e psicológicas.

ABUSO SEXUAL
É todo ato sexual em que o agressor está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou o adolescente. Pode ser induzido, influenciado ou forçado.

MAUS TRATOS PSICOLÓGICOS
Englobam rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou punição exageradas. Pela falta de evidências, é o tipo mais difícil de ser diagnosticado.

NEGLIGÊNCIA
Omissão do responsável em fornecer cuidados básicos e todos os elementos necessários para o desenvolvimento da criança.

Fonte: Guia de Atuação Frente aos Maus Tratos da Sociedade Brasileira de Pediatria


"No Brasil, temos o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos e o SIPIA, que é o sistema de informação para a infância e adolescência. Nenhum dos dois representa a magnitude do problema", diz Sanchez.
http://denuncia.pf.gov.br. Denuncie qualquer tipo de abuso por menor que possa parecer.






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Fonte: Veja online