Robonaut2 |
Quem ainda se lembra do simpático robô de lata, com sentimentos humanos, que ficou famoso na década dos anos 60 na série "Perdidos no Espaço", que alertava a família espacial quando estavam em eminente perigo, gesticulando desesperadamente os braços enquanto gritava "Perigo..!!Perigo...!!"? Como imaginar que a ficção se tornaria realidade num período tão curto de tempo?
Naquela época falar de computadores e celulares era coisa de outro mundo, mas os avanços tecnológicos que aconteceram desde então e que criaram braços e pernas artificiais para as pessoas que perderam seus membros, também desenvolveu andróides e humanóides cada vez mais parecidos com os seres humanos, que estarão entre nós nas ruas, no trabalho e em nossas casas muito brevemente.
Robonaut2, ou simplesmente R2, entra na história como o primeiro humanóide enviado ao espaço com destino à Estação Espacial Internacional onde desenvolverá tarefas específicas. Ainda está em fases de testes e adaptação ao espaço, porém muito brevemente haverá uma legião deles realizando tarefas das mais diversas não só lá no espaço, mas também entre nós, fazendo parte de nosso dia-a-dia. Esta semana ele já fez sucesso tuitando do espaço (#/AstroRobonaut) e deve mexer com o imaginário de quem assistiu "Uma Odisséia no Espaço" e o "Planeta Proibido". Obviamente, por enquanto, não é ele quem anda 'twittando' mas sim os engenheiros da NASA.
Robôs se encontram em toda a parte e muitas vezes nem os percebemos devido ao seu aspecto mais parecido com máquinas. No Brasil ainda não temos grandes experiências com andróides (robôs que se assemelham a humanos), ao contrário do Japão onde eles são bem comuns, como os Partner Robots da Toyota, que tocam instrumentos musicais e possuem lábios 'quase' humanos que se movem com delicadeza. Recentemente eles estiveram em exibição tocando violino e trompete ao lado de violinistas e pianistas reais, mas o projeto da Toyota em médio prazo não é explorar seu talento musical, mas sim desenvolver humanóides que possam diretamente ajudar os humanos na área da saúde, em trabalhos hospitalares e em casa atendendo idosos. Outro teste realizado com os Partner Robot humanóides foi com sua agilidade, onde alcançaram velocidade de até sete quilômetros por hora.
A Honda não fica atrás no desenvolvimento da robótica. O ASIMO da Honda também está sendo desenvolvido para ajudar idosos e deficientes e outros avanços impressionantes são vistos no UX Personal Mobility Device3 e o Assist Bodyweight.
Não estranhe se num futuro não muito distante, quando você for concorrer a uma vaga de emprego e for preencher o seu currículo, se deparar com a seguinte pergunta: HUMANO ou HUMANÓIDE?
E então? Já está preparado para o futuro?
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