10 de jun. de 2010

CAMPANHA: DÊ UM CARTÃO VERMELHO AO TRABALHO INFANTIL

12 DE JUNHO Dia Mundial
De Combate ao Trabalho Infantil.

TRÁFICO DE CRIANÇAS - TRABALHO INFANTIL - DESAPARECIDOS
A Divulgação de
desaparecidos nem sempre é recomendada, saiba porque.


DÊ UM CARTÃO
VERMELHO AO TRABALHO INFANTIL

A Campanha com Robinho da Seleção Brasileira:



Contando com o fundamental apoio do Estado Brasileiro, coordenado pela Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (CONAETI) e da grande mobilização da Sociedade Civil, liderada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), o dia se tornou uma data nacional, por força da Lei nº 11.542, de 12 de novembro de 2007, que institui o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. 

 
Assim, em 2010, no Brasil, no espírito da Copa do Mundo de Futebol, lançamos a campanha Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil, que conta como apoio do jogador Robinho da Seleção Brasileira.

Estatística:

Cerca de 1,5 milhões de crianças, meninos e meninas, são traficadas todos os anos para exploração do trabalho infantil nas lavouras, na mineração, em fábricas, conflitos armados e trabalho de exploração sexual. Esta forma terrível de exploração infantil é foco de uma crescente preocupação global.

Tráfico de Crianças engorda estatística de crianças desaparecidas:
O tráfico de crianças está diretamente ligado ao trabalho escravo infantil e aos milhares de desaparecimentos de crianças pelo mundo inteiro. 12 de Junho foi consagrado o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, com o fim de mobilizar a sociedade e inibir a prática de crime tão terrível.
 

É comum englobar casos de crianças desaparecidas somando-as aos casos de raptos e sequestros, porque falta no Brasil um cadastro nacional de desaparecidos eficiente, assim como de um sistema de informatização e comunicação integrado entre as polícias municipais, estaduais e a Polícia Federal, tornando difícil precisar o número exato das vítimas do tráfico de seres humanos entre os registros de desaparecimento de pessoas. De acordo com a Relatora de CPI, Andreia Zito o cadastro sobre crianças desaparecidas elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos em conjunto com o Ministério da Justiça é uma ferramenta arcaica e ineficiente.

SÃO DUAS COISAS DISTINTAS -

Tráfico de pessoas e sequestros para exploração é crime e não desaparecimentos.

O desaparecimento de uma pessoa é a quebra de sua rotina normal, ou por vontade própria ou por acidente, no caso das crianças e adolescentes o motivo que mais gera desaparecimentos são as fugas de casa.
 


Quando as pessoas desaparecem por ação de terceiros, isso consiste em crime, como acontece no tráfico de pessoas, nos raptos ou sequestros ou até em homicídios, aí não se tem um desaparecido e sim uma vítima de um crime.

Deve-se separar as duas coisas:
Deve-se então separar as duas coisas, tanto nas estatísticas e principalmente nas formas de investigação através de policiais e delegacias especializadas, uma em crimes e outra em desaparecidos.
 
É comum acreditar-se em casos de desaparecimentos, no conceito de que "quanto mais for divulgado, melhor, pois mais pessoas estarão vendo as fotos e informações do desaparecido e será mais fácil encontrá-lo." Isto, quando se trata de rapto ou sequestro, pode ser perigoso e até fatal para a pessoa desaparecida.

Divulgação errada pode colocar  a vítima em risco:

Juntar desaparecidos com vítimas de crimes e divulgá-los em redes sociais pode colocar a vítima em sérios risco pois sabemos que em casos de crime a divulgação demasiada pode fazer o sequestrador sentir-se ameaçado e cometer uma violência maior. Assim, ao invés de um sequestro, haverá um homicídio.

Erros ao repassar e-mails de crianças desaparecidas:

Pessoas que reencaminham e-mails com crianças supostamente desaparecidas, desconhecem totalmente se estão diante de um caso de desaparecimento, um crime ou uma brincadeira de mal gosto. Muitos destes e-mails, a que chamamos de "mensagens
recorrentes
" a criança sequer está desaparecida, por isso aconselha-se tomar muito cuidado com o que se repassa ou se divulga na rede social da internet.



Além disso, não podemos acreditar em tudo que as pessoas nos mandam e nem repassar, porque gera-se um efeito bola de neve onde as pessoas irão retransmitir uma informação errada continuadamente, causando uma desinformação geral. Pesquise no Google sobre o nome da criança, ou na Polícia antes de repassar.
 


Dever do Estado, busca imediata, fator tempo é fundamental:
Cabe ao Estado agir prontamente quando recebe um comunicado de criança desaparecida, com uma equipe técnica e policiais especializados. O fator tempo é fundamental para que se tenha sucesso na recuperação da criança. Após as primeiras 72 horas se torna muito mais difícil obter um resultado positivo.

Pais são responsáveis e devem estar preparados para o imprevisto:

Os pais precisam entender que cabe-lhes a responsabilidade pelo bem estar do filho, devem estar a par das amizades e da rotina da criança e a família precisa estar alerta e saber agir rapidamente quando o filho desaparece. Devem ter as informações sobre a roupa que a criança usava, uma lista com telefones e endereços dos amigos e parentes próximos, documento e foto da criança e apresentar tudo isso na Delegacia, para que a polícia
intervenha imediatamente. Faça o teste e veja se você está preparado:Teste


Exija que a Lei seja cumprida:


A Lei existe e precisa ser cumprida - "§ 2o A investigação do desaparecimento de crianças ou adolescentes será realizada imediatamente após notificação aos órgãos competentes, que deverão comunicar o fato aos portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de transporte interestaduais e internacionais, fornecendo-lhes todos os dados necessários à
identificação do desaparecido." (NR)


Trabalho infantil é crime:
O tráfico de crianças e adolescentes para o trabalho infantil e prostituição, é crime e é responsável pelo desaparecimento de milhares de crianças, mas além do problema com o tráfico, no Brasil, milhões de crianças e adolescentes ainda trabalham induzidas pelos próprios pais e são privados de direitos básicos como educação, saúde, lazer e liberdades
individuais. Muitas, ainda, estão expostas às piores formas de trabalho infantil e envolvidas em atividades que prejudicam de forma irreversível, seu pleno desenvolvimento físico, psicológico e emocional.


Campanha 2010:
Neste ano de 2010, no Brasil, aproveitando o espírito da Copa do Mundo, a OIT e o FNPETI lançam a Campanha Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil, que conta com o apoio do
jogador Robinho da Seleção Brasileira.

Lançamento nacional da campanha “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”
Data: 10/06 (quinta-feira)
Hora: 10h
Local: Esplanada dos Ministérios (na
área externa do Museu da República, voltado para a Catedral) – Brasília (DF)

Apoiadores
Fórum Nacional de Prevenção e
Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI)
Isa Oliveira – secretária executiva
(61) 2025-3880 / 2025-3148
Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Renato Mendes – coordenador nacional do
Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil

Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
Salete Silva – coordenadora do Programa de Educação
Assessoria de Imprensa: (61) 3035-1983 / 1963 / 1900

Saiba mais sobre Tráfico para Trabalho
escravo no Brasil:

Grandes Empresas e Políticos utilizam Trabalho Escravo

 *Matéria pode ser reproduzida desde que se mencione a fonte e o autor.

Amanda iab

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